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Coral
dona angelina

Memórias Musicais

O programa criado pelo ESPAÇO KAN/Blumenau, tem como proposta a elevação da qualidade de vida dos portadores de doenças degenerativas (Alzheimer e Parkinson), por meio do recurso musical denominado “canto coral”. O foco principal é o portador de doenças degenerativas ou idoso, mas é aberto também à comunidade - familiares, cuidadores, voluntários. E é oferecido de forma gratuita, por meio de ensaios semanais.
Para os portadores de ALZHEIMER:
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, de caráter progressivo, que deteriora a capacidade cognitiva, causando perda da memória de curto prazo, entre outros sintomas neuropsiquiátricos - tudo o que conhecíamos, e nossa própria identidade, desaparecem pouco a pouco.
A conexão da música com o ser humano é motivo de diversos estudos, e a reação dos pacientes com Alzheimer às músicas de suas vidas é um deles. Interpretar e/ou escutar músicas que marcaram suas vidas, melhora a qualidade de vida de pessoas com Alzheimer e outras demências, pois a música conecta as pessoas com quem elas foram anteriormente em suas vidas. Memórias são ativadas, o corpo reage, os olhos brilham novamente. A vida volta àquela pessoa num instante.
A memória musical é a última a desaparecer no ser humano. O que se sabe é que Alzheimer não afeta a parte do cérebro que guarda as memórias musicais. Por isso essas memórias conseguem ser ativadas. O lobo temporal, porção do cérebro que vai da têmpora à parte de trás da orelha, é a discoteca dos humanos. Ali é gerida nossa memória auditiva, inclusive as letras das canções.
Já se comprovou que as recordações mais duradouras para os doentes de Alzheimer são aquelas ligadas a experiências emocionais intensas. E a música tem uma relação estreita com as emoções: a emoção é uma porta de entrada para lembrar.
Muitos doentes não lembram o nome de algum familiar, mas lembram da letra de uma canção. Além disso, a música não só é eficaz no tratamento das demências – com a elevação do nível de qualidade de vida - como também ajuda a prevenir o processo de degeneração, porque ouvir e/ou tocar música exercita várias partes do cérebro ao mesmo tempo. E isso é o que ajuda a prevenir a degeneração.

Como já foi dito, as últimas áreas a desaparecer no cérebro afetado pelas demências, são as encarregadas da memória musical e a capacidade de sentir emoções.
A música traz concretamente muitos resultados positivos:


- reduz a agitação e ansiedade;
- melhora o humor e o estado de espírito;
- melhora o estado físico e fisiológico;
- melhora a socialização e o relacionamento com os familiares, cuidadores e amigos;
- resgata experiências vividas.


Os efeitos da música fazem a pessoa despertar momentaneamente.
Por instantes volta o movimento coordenado, voltam emoções intensas, volta a linguagem mais coerente, voltam lembranças da vida inteira, e o mais importante :volta o sentimento de autonomia - as pessoas se sentem importantes e protagonistas de suas vidas.Para portadores de PARKINSON: A maioria das pesquisas científicas com foco em tratamento para a doença de Parkinson dá ênfase aos sintomas motores, como marcha, tremor e falta de estabilidade. Já os problemas nos músculos da voz, por exemplo, que atingem em torno de 70% dos pacientes, ainda não são prioridade. E, deveriam ser.
Quando estes músculos enfraquecem, a respiração, a deglutição e a qualidade da voz são prejudicados de forma importante – e afetam diretamente a qualidade de vida do portador.
Cantar é um excelente tratamento alternativo para o Parkinson.
Esta atividade fortalece os músculos que ajudam a engolir e controlar a respiração.
O trabalho com a prática musical, tanto para os portadores de Alzheimer quanto de Parkinson, contribui muito também, para uma melhor socialização, concentração e sensibilidade.

Telefone

(47) 99629-9833

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